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Informe ADEMI
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou as previsões para as contas públicas brasileiras nos próximos cinco anos, passando a estimar que a dívida bruta encostará em 100% do PIB no fim desse período. Para 2023, o FMI prevê que o endividamento bruto ficará em 98,3% do PIB, acima da projeção anterior, de 95,6% do PIB. Já a partir do ano que vem o Brasil terá o maior nível de endividamento bruto de um grupo de 39 emergentes, excluindo a Venezuela. Neste ano, a dívida bruta do país ficará em 88,4% do PIB, nas projeções do FMI, inferior apenas aos 92,5% do PIB do Egito. No ano que vem, o Fundo espera que a dívida brasileira alcance 90,5% do PIB, ao mesmo tempo em que prevê que o endividamento egípcio cairá para 87,1% do PIB. Pelas projeções do FMI, o indicador brasileiro não dá sinais de vai se estabilizar nesse prazo de cinco anos - a previsão mais distante do Fundo para os números fiscais é 2023. Até lá, o FMI vê a dívida brasileira em crescimento ininterrupto. O indicador é um dos principais termômetros da solvência do setor público de um país.
Esta matéria tem mais de 4 anos e foi publicada originalmente em 10 de outubro de 2018
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