30 de junho de 2025

O que inspira o nome de um empreendimento?
em O Globo / Morar Bem, 29/junho
Você se lembra qual é o nome do prédio em que mora? E sabe o que significa ou quem homenageia? Pois é, batizar um residencial é quase tão complicado quanto escolher o nome de um filho. No Porto Maravilha, um ícone da música popular brasileira batizou mais um residencial da Cury — o Pixinguinha, que faz parte da série que homenageia nomes que são referências da Zona Portuária e que respeita todo o processo de direitos autorais dos homenageados. No ano passado, a construtora lançou o Heitor dos Prazeres, no Santo Cristo, com identidade visual inspirada na obra do compositor e pintor, e o Ciata, uma homenagem à matriarca do samba carioca e mãe de santo, a baiana Hilária Batista de Almeida, que fez história na Praça Onze.
Em expansão, luxo ganha releituras em imóveis nas áreas nobres do Rio e de SP
em Folha de São Paulo, 27/junho
Diante do número 558 da Delfim Moreira está a escultura "As Três Graças", obra da artista plástica Iole de Freitas, que atualiza o tema clássico com formas abstratas plenas de leveza e movimento, esculpidas no aço. A doação foi uma gentileza urbana, nas palavras da CEO da Gafisa, Sheyla Castro Resende. A fachada do prédio, que lembra as ondas do mar e a areia da praia do Leblon, é outro destaque. Nestes dias de céu azul e mar verde, pertinho do Posto 11, entre as ruas João Lira e José Linhares, cariocas e turistas disputam o melhor ângulo para fotografar não só a escultura da artista como a própria obra da Gafisa.
Tecnisa (TCSA3) firma acordo com Cyrela (CYRE3) para venda de terrenos no Jardim das Perdizes por até R$ 510 milhões
em Money Times, 27/junho
A Tecnisa (TCSA3) comunicou ao mercado nesta sexta-feira (27) que a Windsor Investimentos Imobiliários, empresa da qual detém cerca de 52% do capital social, assinou um Memorando de Entendimentos (MOU) com a Cyrela (CYRE3) para a venda de terrenos localizados no Jardim das Perdizes, empreendimento imobiliário localizado em área nobre de São Paulo. A operação envolve 7 terrenos e 146.941 Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs), que são títulos mobiliários emitidos por municípios. Eles permitem que os proprietários de imóveis construam acima dos limites previstos pelas regras urbanísticas tradicionais, funcionando como uma espécie de “licença de construção adicional”.
Mais verde, academias de grife e arte no hall: o que um condomínio de luxo precisa ter
em Estadão, 28/junho
No mercado imobiliário de alto padrão, nada é mais importante do que exclusividade. Da localização privilegiada à quadra de tênis nas áreas comuns, as incorporadoras investem milhões de reais para desenvolver prédios que se moldam aos desejos de um público endinheirado. Com assinaturas de arquitetos renomados, os condomínios de luxo se multiplicam pelo País com a promessa de mais bem-estar e qualidade de vida. O Bueno Brandão 257, prédio lançado pela Tegra Incorporadora na Vila Nova Conceição, bairro nobre de São Paulo, é fruto deste ambiente. Com uma piscina climatizada e sauna seca, o empreendimento terá 22 apartamentos de 500 m², além de uma cobertura de 923 m². A empresa também contratou a curadora Denise Mattar para selecionar obras de arte para compor os espaços compartilhados.
Encolhimento das famílias reflete na busca por imóveis menores, afirmam especialistas
em O Dia, 27/junho
Cômodos pequenos, multifuncionais e integrados. Se antes o sonho da casa própria era um imóvel composto por vários espaços, amplo e capaz de acomodar toda a família com conforto, agora a realidade cabe dentro de uma kitnet de 40 m². Especialistas explicam que a transformação no perfil das moradias acompanha as mudanças no estilo de vida e na condição financeira da população. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Claudio Hermolin, a redução do tamanho dos imóveis tornou-se uma tendência, principalmente nos grandes centros urbanos, motivada por dois fatores principais: a diminuição do tamanho das famílias e a necessidade de reduzir os custos de manutenção.
‘Essa geração não valoriza a posse como algo primordial’, diz Alexandre Frankel, CEO da Housi
em Estadão, 27/junho
Do trabalho remoto à consolidação da geração Z como força econômica, o mercado imobiliário se movimenta para atender às novas demandas de moradia. Fruto deste ambiente, a locação de curta temporada (short stay) ganha adeptos e conquista investidores ao redor do mundo. No Brasil, o empresário Alexandre Lafer Frankel, à frente da startup Housi, se posiciona como um dos expoentes do segmento ao negociar “apartamentos por assinatura”. “O cenário pós-pandemia e o trabalho híbrido impulsionaram uma mudança de comportamento. Os juros nas alturas diminuíram o poder aquisitivo da população. Então muita gente não quer ou não pode comprar um imóvel”, situa Frankel. Com 990 incorporadoras e construtoras parceiras em 200 cidades, a Housi se propõe a desenvolver “residências inteligentes” com tecnologias integradas e serviços de hotelaria aos hóspedes.
Grupo imobiliário Fator aposta em shoppings para elevar carteira de obras
em Estadão, 26/junho
O grupo imobiliário fluminense Fator, com 68 anos de mercado, decidiu ampliar o braço de engenharia e vai passar a atuar em obras no setor de shoppings centers. Até então, a principal frente de especialização da companhia era a de construções de hospitais, que demandam um conhecimento específico da área. Com a nova estratégia, a expectativa é que a carteira de obras chegue a R$ 650 milhões ao fim deste ano. A companhia foi fundada em 1956, no Rio de Janeiro, com foco em incorporação. Desde então, construiu mais de 60 mil unidades, em 14 Estados. O braço de engenharia para terceiros foi criado nos anos 2000 e, além das obras dos próprios edifícios, evoluiu para a construção de hospitais, área na qual se especializou.
Tecnologia reduz custo e tempo da construção civil
em Estado de Minas, 26/junho
Com a promessa de reduzir os custos de construção e agilizar o tempo de obra, o Light Steel Frame (LSF) deve ganhar espaço no Brasil nos próximos anos, principalmente para a construção de imóveis residenciais. A técnica, que demanda menor volume de fundações e permite a “montagem” da casa com perfil de aço galvanizado, pode reduzir o custo total de uma obra, dependendo das condições, em até 20%, com redução de desperdício. “Hoje, a construção com o Ligh Steel Frame é mais barata do que com a alvenaria tradicional”, afirma Gustavo Freitas, diretor Operacional da Metal Light, empresa mineira no mercado de construções metálicas há 10 anos. Para exemplificar o ganho, a empresa revela que uma casa em construção na região da Pampulha com o uso do steel frame, com 430 metros quadrados terá um custo final de R$ 1,9 milhão, sem cobrança do INSS, enquanto a mesma obra, se executada em alvenaria, teria custo de R$ 2,3 milhões, mais R$ 59 mil com o INSS de obra, além de escora e água. Com o uso do LSF a obra na Pampulha terá um custo 21% menor.
Nem todo tijolo é igual e os maiores ganhos estão nos que ainda nem saíram do papel
em Folha de São Paulo, 28/junho
Quando você vai comer um bolo, há duas formas de participar: chegando só na hora de servir ou ajudando a preparar a receita desde o começo. A maioria das pessoas investe em imóveis apenas quando o "bolo" está pronto: compram unidades finalizadas, com tudo no lugar, riscos resolvidos e preço de mercado cheio. É mais seguro? Sim. Mas também é onde o ganho costuma ser menor. Os maiores lucros já foram servidos a quem participou da receita — quando o projeto ainda era só uma ideia no papel.