13 de junho de 2025

ADEMI-RJ

O mercado imobiliário se reinventa com design, inovação e pluralidade.
em ADEMI RJ - Instagram, 12/junho

O diálogo entre arquitetura, interiores e desenvolvimento urbano ganhou destaque na última quarta-feira (11), durante o DW! Talks Rio – Arquitetura, Interiores e Paisagismo no Desenvolvimento Imobiliário de Alto Padrão, parte da DW! Semana de Design Rio 2025, realizada no CasaShopping, nosso associado. Nosso presidente, Marcos Saceanu, participou do painel ao lado de Alexandre Feu, da FEU Arquitetura, e Alexandre Veiga, presidente da Patrimar Engenharia, ambas as empresas são associadas à ADEMI-RJ. Saceanu destacou que o setor imobiliário passa por uma transformação relevante com o novo Plano Diretor do Rio, sancionado em 2024, a maior reformulação urbanística nos últimos 50 anos.

Notícias

Construção civil: desenvolvimento com responsabilidade e foco no futuro do Rio
em Diário do Rio, 10/junho

A construção civil desempenha um papel essencial no desenvolvimento econômico e social do estado do Rio de Janeiro. Somos um setor estratégico, que impulsiona a geração de empregos, movimenta a economia local e impacta diretamente na qualidade de vida da população. Esse protagonismo vem sendo ampliado com uma atuação cada vez mais alinhada aos princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Nos últimos cinco anos, a construção civil fluminense aumentou em 40% o reaproveitamento de resíduos sólidos, registrou um crescimento de 30% em obras com foco sustentável e ampliou em 60% o número de empresas com certificações ambientais. Esses números não apenas demonstram o compromisso do setor com a agenda verde, como também revelam um movimento de inovação que está mudando a forma de construir.

Edifícios-árvores levam a natureza para o meio de grandes cidades pelo mundo
em Valor Econômico, 13/junho

O contato com a natureza é cada vez mais valorizado nas grandes cidades. Além de criarem verdadeiros oásis, alguns escritórios de arquitetura têm inovado ao fazer da vegetação parte integrante de prédios urbanos. Em cada andar, plantas e árvores são cultivadas em estruturas suspensas, formando verdadeiros 'edifícios-árvores'.

Como será o prédio residencial mais alto de SP, com grife que desenha modelos da Ferrari; veja vídeo
em Estadão, 13/junho

O prédio residencial mais alto de São Paulo, com 210 metros de altura, será um projeto da incorporadora de luxo Cyrela, feito em um terreno no bairro de Pinheiros que pertence ao J. Safra Properties. O design do edifício será assinado pela grife italiana Pininfarina, que desenha diversos modelos de carros da Ferrari, e um punhado de prédios no País. Só com a Cyrela, é o sétimo. Chamado Epic Cyrela by Pininfarina, o empreendimento terá vista livre para os Jardins e, devido à sua altura, os apartamentos ficarão mais altos do que a maioria dos prédios de São Paulo. O primeiro andar de apartamentos ficará a uma altura equivalente ao 14º andar de um prédio convencional.

Intenção de compra de imóveis cresce no interior paulista e supera média nacional
em Jornal de Brasília, 12/junho

O mercado imobiliário no interior de São Paulo iniciou 2025 em alta. A região vive um ciclo de expansão sustentado por melhorias urbanas, demanda habitacional e políticas públicas. Segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de compra de imóveis no interior foi 13% maior que a média nacional no primeiro trimestre do ano. Esse dado reflete um movimento mais amplo de descentralização do setor, com crescimento relevante fora das grandes capitais. Famílias e investidores têm voltado seus olhos para cidades médias, acompanhando uma transformação significativa no comportamento do consumidor.

Luxo à moda da casa
em Valor Econômico, 13/junho

Nem só de assinaturas estrangeiras vive o mercado imobiliário de alto padrão do país. Embora a tendência das “collabs” internacionais tenha chegado com força por aqui — reproduzindo o sucesso comercial que acontece em cidades como Miami, Nova York e Dubai —, as parcerias com marcas de design brasileiras também vêm ganhando espaço no setor. Em São Paulo, o arquiteto e designer catarinense Jader Almeida — autor de mais de 1,2 mil obras localizadas em 20 países — faz sua estreia no “real estate” à frente do Enora Residence: um empreendimento de altíssimo padrão nos Jardins, fruto de parceria entre as incorporadoras Lucio e Barbara.

Haddad diz que aumento de imposto sobre letras de crédito imobiliária e agrícola não vai alterar preços de alimentos ou imóveis
em O Globo, 12/junho

Os preços dos alimentos e dos imóveis não serão alterados pela taxação em 5% das letras de crédito imobiliária e agrícola (LCI e LCA), que eram isentas de tributação, afirma o ministro Fernando Haddad, contradizendo o discurso do setor de construção e do agro. Em entrevista na porta do ministério nesta manhã, Haddad disse que há outros meios de fazer os recursos chegarem aos produtores e que hoje a maior parte da isenção dos tributos sobre esses títulos ficam com intermediários.

O que BC e bancos discutem para reforçar ‘funding’ do crédito imobiliário
em Valor Econômico, 12/junho

O Banco Central (BC) e as instituições financeiras têm na mesa diversas possibilidades para ampliar o “funding” para o financiamento imobiliário. As medidas discutidas vão desde a securitização das carteiras até uma revisão dos depósitos compulsórios sobre a poupança, apurou o Valor. O objetivo é driblar a tendência de queda estrutural do saldo da caderneta, que hoje é a principal fonte de recursos para o setor.

Imóveis fracionados despertam interesse de investidores no Brasil; veja o que avaliar
em Estadão Imóveis, 12/junho

O mercado de multipropriedades continua em crescimento no Brasil, embora o estoque alto seja um ponto de atenção. Nesse tipo de negócio, as casas e apartamentos são vendidos de forma fracionada para vários donos, que podem se revezar na hospedagem. Os empreendimentos ficam em cidades turísticas, com atrações como parques aquáticos, resorts, passeios de campo, serra ou praia, por exemplo. As cidades de Olímpia (SP), Caldas Novas (MG) e Gramado (RS) são as maiores referências. O setor surgiu há 13 anos no País e atingiu em 2025 a marca de 216 empreendimentos espalhados por 97 cidades, segundo dados da consultoria Caio Calfat Real Estate. Trata-se de um avanço perante 2024, quando somavam 200 projetos, e praticamente o dobro de 2020, quando eram apenas 109. “O mercado continua crescendo e saudável”, avalia o fundador da consultoria e estudioso do setor, Caio Calfat.

11 de junho de 2025

Associados ADEMI

CAIXA assina primeiro contrato de Retrofit da região portuária do Rio de Janeiro
em Caixa Notícias, 9/junho

CAIXA vai financiar a revitalização do prédio das antigas sedes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) para transformação em moradia social. Localizado na Rua Sacadura Cabral, 103, o edifício abrigará 186 novas unidades habitacionais após a reforma. O projeto é o primeiro Retrofit da região portuária.

Notícias

Terrenos na Barra são colocados em leilão pela Prefeitura do Rio a partir de R$ 13,8 milhões
em Diário do Rio, 9/junho

Quem tiver pelo menos R$ 35,4 milhões disponíveis pode se tornar dono de dois terrenos de alto valor na Barra da Tijuca, que serão leiloados pela Prefeitura do Rio nas próximas semanas. Ambos contam com isenção do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e condições de pagamento que preveem entrada de 50% à vista e o restante em 12 parcelas mensais. Com informações do Tempo Real. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, com exceção de servidores públicos municipais, leiloeiros, agentes de contratação e seus prepostos, conforme estabelece o edital.

Centro do Rio recebe primeiro retrofit corporativo, que agora é um residencial com 97 estúdios
em Diário do Rio, 10/junho

A startup Lobie, a Administradora Nacional e a Gazal Empreendimentos entregaram o primeiro retrofit corporativo do Centro do Rio, que se transformou em residencial. O Dias Downtown Studios fica na Rua Gonçalves Dias, 46, ao lado da Confeitaria Colombo. O evento contou com a participação do vice-prefeito, Eduardo Cavaliere, do secretário municipal de desenvolvimento econômico do Rio (SMDE), Osmar Lima, do vereador Pedro Duarte (Novo), e de empresários do setor. O empreendimento, pronto para morar, conta com todos os incentivos do Plano Reviver Centro: isenções de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) para o primeiro adquirente e parcial de IPTU (Imposto Territorial Predial e Urbano) por período determinado.

Modelo internacional de revitalização da Rua São José vira vitrine para outras áreas do Centro do Rio
em Diário do Rio, 10/junho

Bastou um ano. Tempo suficiente para a Rua São José, no Centro do Rio, apresentar um balanço que inverte a curva histórica de vacância e degradação tão associada à região. O pequeno trecho de 180 metros foi o primeiro da América Latina a receber uma ARE (Área de Revitalização Econômica), projeto capitaneado pela Aliança Centro — grupo formado por mais de 300 prédios e empresas com histórico no Centro do Rio. E os números confirmam: a iniciativa virou vitrine. “Essa região, com segurança, com limpeza, com lavagem semanal das ruas, com uma sensação de ambiência melhor, significou, junto com a melhora econômica da cidade, um aumento no fluxo. E isso sem contar o decréscimo das ocorrências”, explica Marcelo Haddad, líder da Aliança Centro. Segundo ele, a rua virou exemplo de que a reocupação urbana não depende apenas de grandes obras, mas de gestão coordenada e presença constante.

Banco Central vai apresentar novo modelo de financiamento da casa própria como alternativa à poupança
em O Globo, 10/junho

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a instituição, em conjunto com os bancos, estuda uma alternativa à caderneta de poupança para o financiamento da casa própria. A poupança atualmente é a maior fonte de funding do setor imobiliário, mas vem perdendo recursos com o aumento de saques. — Estamos trabalhando nisso, conversando com os bancos, especialmente a Caixa, e pretendemos apresentar em breve um processo ponte que vai utilizar captação de mercado para normalizar isso — afirmou Galípolo, que participou da abertura da Febraban Tech 2025, evento de inovação e tecnologia do setor financeiro, que aconteceu no Expo Transamérica, na zona Sul de São Paulo.

Niterói deve ter 10 mil novos imóveis de olho no turismo
em Enfoco, 9/junho

Niterói dá mais um passo para a transformação da cidade e tem a estimativa de que 10 mil novas unidades imobiliárias sejam lançadas na região do Centro, gerando quase R$ 60 milhões em IPTU, ISS e ITBI para a Prefeitura. Na última segunda-feira (9), o prefeito Rodrigo Neves e o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, se reuniram com dirigentes dos maiores grupos dos setores de hotelaria e turismo que atuam em diversas regiões do país.

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,43% em maio
em Agência Brasil, 10/junho

Em maio, o Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) apresentou variação de 0,43%, ficando 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,46%). O acumulado nos últimos 12 meses foi para 5,01%, resultado acima dos 4,74% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024 o índice foi de 0,17%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.818,64, passou em maio para R$ 1.826,53, sendo R$ 1.051,98 relativos aos materiais e R$ 774,55 à mão de obra.

Opinião: A construção 4.0 ajuda a construção civil a superar o déficit de talentos
em Estadão Imóveis, 9/junho

As construtoras brasileiras enfrentam hoje um cenário de alto risco: a escassez de mão de obra especializada. Segundo a Sondagem da Construção do FGV IBRE, 71,2% das empresas relatam dificuldades para contratar profissionais qualificados, sendo que 39% apontam “muita dificuldade” nesse processo. Apesar dos desafios, o setor cresceu 4,1% em 2024, impulsionado pela retomada do mercado imobiliário e por programas de habitação popular. No entanto, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta desaceleração para 2025, com expansão estimada em apenas 2,3%, reflexo das altas taxas de juros e do aumento nos custos de insumos e mão de obra.

LCIs e LCAs: Entenda como será a tributação desses papéis com a nova medida proposta pelo governo
em Veja, 9/junho

O governo federal prepara uma mudança importante na forma como tributa os investimentos no Brasil. O governo estuda uma Medida Provisória para substituir o aumento do Imposto sobre Operações Financeira (IOF),com mudanças significativas sobre os investimentos. Se aprovada, a partir de janeiro de 2026, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que hoje são isentas de Imposto de Renda, passarão a ser taxadas em 5%. A proposta faz parte do esforço da equipe econômica para ampliar a arrecadação e reduzir o déficit nas contas públicas, e vem na esteira do recuo do governo em outra tentativa frustrada: a elevação do IOF.

9 de junho de 2025

Mercado imobiliário do Rio

Condomínios horizontais: um estilo em alta no Rio
em O Globo / Morar Bem, 9/junho

Nos mesmos moldes do que se vê em Miami ou Dubai — duas cidades lançadoras de tendência no mercado imobiliário —, os condomínios horizontais vêm se tornando cada vez mais presentes na paisagem carioca. Com uma combinação única entre privacidade e vida em comunidade, esses empreendimentos também se notabilizam pela segurança, já que se trata de um tipo de moradia com controle de acesso e monitoramento 24 horas. O CEO da Avanço Realizações Imobiliárias, Sanderson Fernandes, lembra que, durante a pandemia, houve uma demanda significativa por condomínios horizontais e que, mesmo com a volta da vida ao normal, o mercado continuou aquecido para esse tipo de imóvel. Somente neste ano, entre unidades entregues e lançadas, a incorporadora terá 90 casas na Barra da Tijuca, na linha batizada de Collection, com áreas acima de 500 metros quadrados.

Notícias

Hotel na Barra passa a vender suítes como imóveis e esgota 50% em 24h
em Diário do Rio, 7/junho

Um hotel da Barra da Tijuca acaba de inaugurar um modelo inédito no Rio de Janeiro: quartos à venda como imóveis. O Square Design Hotel, que fica dentro do complexo Vogue Square, passou a oferecer 222 suítes para compra, com Registro Geral de Imóveis (RGI) em nome dos novos proprietários. Em menos de 24 horas após o anúncio, metade das unidades já tinha sido vendida, segundo os responsáveis pelo empreendimento. O projeto, lançado pela construtora Calçada, permite que os compradores escolham entre dois perfis: proprietário usuário, com direito ao uso pessoal e de pessoas próximas, mas sem permissão para alugar via plataformas digitais; ou proprietário investidor, que se torna sócio e tem direito a dividendos, além de desconto fixo de 50% em diárias — mesmo em categorias superiores — e prioridade de reserva nos períodos de alta ocupação.

Experiência é o novo luxo no mercado imobiliário
em Terra, 6/junho

De acordo com a pesquisa Neogrid e Opinion Box, "Dados sobre consumo e fidelização no Brasil", de 2025, quanto mais a tecnologia avança, maior a demanda do comprador por experiências autênticas e personalizadas. No setor imobiliário, mais precisamente no segmento de imóveis de luxo, não é diferente. Nos dias atuais, corretores de imóveis de alto padrão estão tendo de desenvolver novas técnicas e habilidades para despertar o interesse dos clientes e vender. "Vender por vender não funciona mais. Hoje, é preciso contar uma história, provocar sensações, criar um universo onde o futuro morador se sinta, desde o primeiro contato, parte do empreendimento".

Do aluguel à compra: mulheres são maioria no mercado imobiliário
em Veja Negócios, 7/junho

Mulheres lideram a busca por imóveis na região Sudeste do Brasil. É o que aponta o Panorama Imobiliário do Mercado Secundário, estudo realizado pelo Grupo OLX com usuários das plataformas ZAP e Viva Real, que analisou o comportamento de compradores e locatários em todas as regiões do país. Entre os compradores, 53% são mulheres, 51% pertencem à geração X (entre 41 e 60 anos), 66% têm filhos, 60% são casados, e o mesmo percentual possui pets. Os principais fatores que influenciam a decisão de compra são as características do imóvel (31%) e a segurança da região (30%). Quando se trata das áreas de lazer, as mais desejadas são churrasqueira (34%) e piscina externa (31%).

Caixa vê crédito imobiliário crescer 9% no 1T25; veja o que esperar nos próximos meses
em Estadão, 6/junho

A carteira de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal com recursos financiados pela caderneta de poupança cresceu 9,1% no primeiro trimestre, abaixo do piso da meta para 2025, que prevê avanço de 9,5% a 13,5%. Mas o banco público espera que haja uma aceleração nos próximos meses e a expansão este ano fique perto do centro da meta, e prevê um 2025 de “voo mais tranquilo” em comparação com o ano passado. “Estabelecemos uma curva de produção e ela vem sendo executada bem em cima do que planejamos. A rede de varejo vem entregando”, disse o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Marcos Brasiliano, em entrevista coletiva para comentar os resultados do banco, que viu seu lucro líquido contábil saltar 134% no primeiro trimestre, para R$ 5,8 bilhões, valor que há pouco tempo o banco lucrava em um ano inteiro.

Universidades se debruçam na criação de cimento verde
em Veja, 6/junho

O cimento verde é uma boa arma para diminuir o impacto da indústria da construção civil, que é uma das mais poluentes do meio ambiente. Há muitas iniciativas neste sentido. Um novo tipo acaba de sair do forno da Universidade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP. Desenvolvido com fibras vegetais, ele é capaz de absorver 100 quilos de dióxido de carbono (CO2), por metro cúbico. Isso se deve a um novo elemento, que faz papel de ligante, que substitui compostos à base de cálcio por óxido de magnésio e CO2.

Banco reduz crédito a incorporador com recurso da poupança
em Valor Econômico, 9/junho

O encolhimento da poupança, maior fonte de recursos para o crédito imobiliário, tem levado os bancos a priorizar o uso desse dinheiro para operações com pessoas físicas e financiar as incorporadoras com empréstimos atrelados às taxas de juros de mercado. Esse movimento, que começou de forma gradual há alguns anos, ganhou força nos últimos meses. “A situação deve acelerar e os incorporadores que ainda recebiam financiamento com poupança tendem a diminuir”, diz Sandro Gamba, presidente da Abecip. “Antes, o dinheiro da poupança era usado pra todas as necessidades, mas conforme ela foi ficando mais restrita o mercado tem que tomar uma decisão e buscar novas estruturas.”

Patriani planeja testar robôs humanoides em obras a partir de 2026
em Estadão Imóveis, 9/junho

Para enfrentar a escassez de mão de obra, a incorporadora Patriani anunciou que começará a testar robôs humanoides em seus canteiros de obras até o fim de 2026. A expectativa é que as máquinas assumam tarefas pesadas e repetitivas, como carregar materiais e executar trabalhos de risco. “Não vamos substituir pessoas, mas está cada vez mais difícil encontrar profissionais que topem realizar serviços brutos da construção”, explica Valter Patriani, sócio-fundador da construtora. O anúncio foi feito em um painel do Construsummit 2025, evento que reúne mais de 2 mil executivos do mercado imobiliário para debater o presente e o futuro do setor no País.

6 de junho de 2025

Mercado imobiliário do Rio

Aluguéis comerciais disparam no Rio: Leblon lidera e Botafogo tem maior alta do ano
em Diário do Rio, 5/junho

O mercado de aluguel de pontos comerciais no Rio de Janeiro vive um momento de forte valorização. Dados do Índice FipeZAP, divulgados na última semana, apontam que o Leblon continua no topo do ranking nacional, com o metro quadrado de locação chegando a R$ 213,89, o mais caro do Brasil. Para comparação, no bairro mais valorizado de São Paulo, o Itaim Bibi, o preço médio ficou em R$ 88,12/m².

Notícias

Eduardo Paes firma acordo para Minha Casa Minha Vida na Zona Portuária com movimento por moradia
em O Globo, 4/junho

Em reunião realizada nesta terça-feira (3), o prefeito Eduardo Paes assinou um documento de compromisso com representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para destinar um terreno no número 827 da Via Binário do Porto à construção de moradias populares por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida Entidades. O espaço está atualmente ocupado por cerca de 200 famílias que integram a ocupação Povo Maravilha, instalada há pouco mais de uma semana na região central do Rio.

Novas regras para casas populares
em O Dia, 6/junho

Os projetos desenvolvidos em programas de produção ou reformas de moradias de interesse social e que obedecem às orientações da NBR 15220-3, não correm risco. As normas elaboradas pelo Comitê Brasileiro de Construção Civil são claras. As construções no Rio de Janeiro devem estar de acordo com o clima e desempenho térmico e ambiental. A adequação que consta da Lei 3.065/17, feita em 2024 pela deputada Zeidan (PT), estabelece um zoneamento bioclimático. "O Rio de Janeiro tem um clima tropical atlântico e registra no verão altas temperaturas, com médias máximas de quase 30°C. Somado a isso observamos que muitos conjuntos habitacionais são construídos sem proteções suficientes a esse clima tão severo", explicou a parlamentar.

Qualificação prepara corretores para vender imóvel no alto padrão
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

No fim de maio, um grupo de 70 corretores de imóveis ocupou o elegante salão de eventos do Aya Hub — espaço voltado à economia criativa dentro do complexo Cidade Matarazzo, em São Paulo — para uma imersão de dois dias no mercado imobiliário da capital. Vindos das cinco regiões do país, eles tinham em comum um único objetivo: qualificação profissional para se destacar no segmento que está se tornando cada vez mais competitivo. Nos últimos anos, o setor tem recebido contingentes cada vez maiores de ingressantes. Segundo pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), o país conta com 650 mil corretores de imóveis — em 2010, eram 226 mil.

“O papel das incorporadoras é investir em projetos para uma cidade melhor, em que todos possam ganhar.”
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

O urbanista colombiano Carlos Moreno é o criador do conceito “cidade de 15 minutos”, um modelo urbano que propõe reunir serviços essenciais para as pessoas em um raio de curta distância, que já tem sido implementado em Paris (França), Buenos Aires (Argentina), Melbourne (Austrália), Medellin (Colômbia) e Chengdu (China). No Brasil, Curitiba (PR) e São Paulo (SP), demonstraram interesse. Moreno esteve no Brasil para lançar seu livro com a tese e participar de seminários no Laboratório Arq.Futuro, do Insper Cidades, e concedeu a entrevista a seguir — com a participação de Fábio Aurichio, sócio-diretor do escritório ACIA Arquiteto — sobre desafios e oportunidades de transformação das capitais brasileiras e do papel das incorporadoras nesse processo.

Localização, verde e serviços são destaques da Vila Mariana
em Valor Econômico / Imóveis de Valor, 6/junho

Morar perto de um importante eixo econômico e do maior e mais famoso parque de São Paulo é privilégio para poucos. A Vila Mariana, bairro da região central da cidade, é, de longe, o mais bem localizado da capital paulista quando o assunto é viver perto de itens essenciais, que proporcionam uma rotina saudável: proximidade do trabalho, áreas verdes, serviços e mobilidade. “A demanda por imóveis de alto padrão no bairro é consistente, com compradores que buscam qualidade de vida e investidores atentos ao potencial de valorização do lugar”, diz Victor Saad, diretor Comercial e de Marketing da Trisul.

Apesar dos juros altos, mercado imobiliário tem motivos para estar otimista, diz diretor da Abrainc
em Estadão, 4/junho

Um mercado imobiliário saudável engloba emprego, renda e juros baixos, segundo o cálculo de Renato Lomonaco, diretor de assuntos econômicos e administrativos da Abrainc. Com a taxa Selic estabilizada em 14,25% ao ano, o Brasil não é hoje um exemplo para o mundo, mas o setor apresenta um otimismo sustentado por outros fatores. “O desemprego caiu quase pela metade desde 2021 e este é um critério de vendas importante”, ilustra o executivo. “Quando a economia brasileira está bem é porque a construção empurra. Já quando a economia vai mal, o mercado imobiliário sofre mais”, acrescenta. Além dos fatores macroeconômicos, ele destaca a resiliência do próprio setor.

Caixa tem lucro líquido de R$ 4,9 bilhões no 1º trimestre, alta de 71,5% em um ano
em G1, 4/junho

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 71,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior, informou o banco nesta quarta-feira (4). O destaque foi o setor imobiliário, que avançou 12,7%, segmento em que a Caixa lidera com 66,8% de participação no mercado.

Minha Casa, Minha Vida dispara na Caixa após faixa para a classe média
em Folha de São Paulo, 5/junho

As contratações do Minha Casa, Minha Vida superaram as do crédito imobiliário tradicional na Caixa pela primeira vez, segundo o presidente do banco, Carlos Vieira, durante apresentação dos resultados da instituição no primeiro trimestre, nesta quarta (4) O saldo da carteira imobiliária da Caixa finalizou março de 2025 com R$ 850,4 bilhões —um crescimento de 12,7% em relação a março de 2024 e 2,2% quando comparado a dezembro de 2024. No período, a Caixa financiou 164,2 mil imóveis para 656,7 mil pessoas.

Juros não assusta: nove em cada dez brasileiros sonham com a casa própria
em Veja, 5/junho

A realização do sonho da casa própria segue como um dos principais desejos dos brasileiros. Segundo o estudo “Sonhos Brasileiros”, da Croma Consultoria, a compra do imóvel próprio é prioridade para 44% dos brasileiros da classe A e 27% dos que têm entre 45 e 54 anos. No total, 36% da população aponta casa e moradia como principais desejos de consumo para 2024. Pesquisa recente do Datafolha revelou que 93% dos brasileiros que vivem de aluguel ou em casa cedida sonham em adquirir um imóvel próprio. A pesquisa também revelou que 24% dos brasileiros pretendem comprar um imóvel ainda neste ano, um indicativo de que o mercado segue aquecido.

Desafios pressionam construção civil a adotar tecnologia e novos modelos de gestão, diz executivo
em Estadão, 4/junho

Apesar do crescimento apresentado pelo mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, o setor enfrenta um momento crítico, entende Cristiano Gregorius, diretor executivo da Softplan. “Os modelos vigentes de gestão são insuficientes para lidar com o atual cenário”, alerta o executivo, ao afirmar que o setor nunca esteve tão sensível a fatores como a macroeconomia e mudanças tecnológicas. Ao mesmo tempo que a construção civil se vê encaixotada por tantos desafios, Gregorius afirma que também nunca houve tantas ferramentas para enfrentá-los. “Entre 2002 e 2024, a indústria da construção brasileira cresceu cerca de 5 vezes. O crescimento representa uma evolução enorme, mas há espaço para ganho de eficiência. E isso passa pela adoção de tecnologias”, antecipa.

O negócio que está crescendo na esteira do aperto das grandes cidades
em Veja Negócios, 4/junho

A dinâmica das grandes cidades tem exigido cada vez mais soluções práticas e flexíveis quando se trata de moradia e de organização pessoal. Em meio a mudanças de residência, reformas inesperadas, longas viagens ou mesmo à crescente tendência de viver em espaços menores, escolha normalmente imposta pelo crescente valor dos aluguéis no país, surge uma demanda silenciosa, porém expressiva: o armazenamento temporário de bens pessoais e comerciais. É nesse cenário que o modelo de negócios conhecido como self storage, ou simplesmente, espaços de depósito, tem ganhado força e se consolidado como uma solução moderna e eficaz.

4 de junho de 2025

Associados ADEMI

Em 15 dias, novo residencial no Porto Maravilha já vendeu mais de 400 unidades
em O Globo / Anselmo Gois, 4/junho

O novo Residencial Pixinguinha, que iniciou suas vendas há 15 dias, vendeu mais de 420 unidades nesse período. Segundo a construtora responsável, a Cury, isso equivale a pouco mais de 20% de todo o empreendimento. A Cury Construtora vendeu mais de 420 apartamentos do Residencial Pixinguinha em apenas 15 dias de lançamento. A empresa já conta com mais de 15 empreendimentos no Porto Maravilha, em diferentes fases de construção.

Notícias

Direcional e Riza
em Valor Econômico - Curtas, 3/junho

A Direcional Engenharia informou que já recebeu R$ 265 milhões pela venda de participação na Riva Incorporadora para o fundo Riza Viseu, da gestora Riza. Na manhã desta segunda-feira (2), a Direcional informou que acionistas da sua subsidiária Riva aprovaram o aumento de capital e emissão de novas ações representando 7,55% do seu capital social que foram totalmente subscritas pelo fundo da Riza Asset Management.

Confeitaria Colombo ganha vizinho novo: residencial com R$ 35 milhões em ‘estúdios’
em O Globo, 2/junho

Uma das ruas mais emblemáticas do Centro histórico do Rio receberá, na semana que vem, os primeiros moradores (ou hóspedes) de um empreendimento com 97 apartamentos do tipo “estúdio” — o último grito da incorporação imobiliária em regiões centrais da cidade, graças à possibilidade de se explorar ao mesmo tempo a moradia e o aluguel de curta duração em áreas turísticas. Localizado a poucos passos da centenária Confeitaria Colombo, no número 46 da Rua Gonçalves Dias, o Dias Downtown Studios é o primeiro edifício comercial do Centro a ser convertido, após retrofit, em residencial. O Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 35 milhões. Os preços começam em R$ 299 mil. Até agora, 65 das 97 unidades já foram vendidas.

Espaço do Fornecedor: Regularização Fundiária: o alicerce invisível que viabiliza o Minha Casa, Minha Vida
em Sinduscon Rio, 2/junho

Quando se fala no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o destaque costuma ficar nos subsídios, nas novas moradias e nas famílias beneficiadas. Mas existe um fator técnico e estratégico que está por trás da viabilização de milhares de unidades habitacionais: a regularização fundiária. Para que um empreendimento seja aprovado no MCMV, principalmente nas Faixas voltadas à população de baixa renda, não basta apenas apresentar um projeto de construção. É indispensável que o terreno esteja devidamente legalizado e regularizado, cumprindo diversas exigências.

Prefeitura de Itaguaí inicia regularização fundiária de cerca de 10 mil imóveis na cidade
em Diário do Rio, 2/junho

A Prefeitura de Itaguaí, em parceria com o Governo do Rio de Janeiro e o Instituto de Terras e Cartografia do Estado (Iterj), está iniciando a implementação de um programa que visa promover a regularização fundiária de cerca de 10 mil imóveis no município e, com isso, garantir a legitimação da posse para milhares de famílias. O projeto, intitulado de ”Regulariza, Itaguaí” e comandado pela Secretaria Municipal de Planejamento, é feito por etapas, começando com o levantamento de campo. Equipes do Iterj visitam as residências para identificar os moradores, coletar documentos e realizar o mapeamento das áreas. Os imóveis em situação de posse são analisados, e os que atendem aos critérios legais podem receber o título definitivo, com registro em cartório.

Prêmio reconhece soluções inovadoras na construção civil
em O Dia, 2/junho

A coluna começa a semana com uma oportunidade para incorporadoras, construtoras e outras empresas do setor imobiliário que desejam mostrar as suas boas práticas em eficiência, inovação e transformação. Já é possível fazer a pré-inscrição para a 4ª edição do Prêmio Produtividade, que vai reconhecer soluções com resultados mensuráveis e impactos positivos na construção civil. A premiação acontecerá em novembro, durante a Construlev Expo 2025, em São Paulo. A iniciativa é da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e do Comitê de Produtividade Do Mesmo Lado.

O bairro que está saindo na frente no senior living em São Paulo
em Valor Econômico, 3/junho

A Vitacon – incorporadora que ficou conhecida pelos microapartamentos na região central de São Paulo – resolveu entrar no segmento de “senior living”. O termo tem sido apropriado pelo mercado imobiliário para os condomínios voltados à terceira idade, com moradias privativas, acessibilidade e serviços que vão de enfermagem leve a atividades culturais. Com expectativa de aprovação pela prefeitura – e consequente lançamento – até o começo do ano que vem, estão previstas 400 unidades de até 85 m² para maiores de 60 anos. Mas o carro-chefe serão as de 27 a 30 m², com VGV total estimado de R$ 400 milhões – portanto, preço médio de R$ 1 milhão.

Fundos imobiliários estão virando multimercados? Entenda a estratégia que desafia a gestão tradicional
em Estadão, 2/junho

Em tempos de Selic elevada, a diversificação é quase que imprescindível para quem busca retornos acima da média. E por conta dessa necessidade que fundos imobiliários de multiestratégia têm conquistado espaço na carteira dos investidores. A relevância se deve à liberdade de escolha que os gestores têm para montar o portfólio. Com um mandato mais flexível, podem alocar capital tanto em cotas de outros FIIs e em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) quanto em ações e em operações estruturadas. O objetivo está em capturar todas as oportunidades do mercado imobiliário e condensá-las em um único produto.

2 de junho de 2025

ADEMI-RJ na mídia

Construindo um futuro mais verde e sustentável
em O Globo, 1º/junho

Para o presidente da Ademi-RJ, Marcos Saceanu, os últimos anos foram de muito aprendizado para o setor, que entendeu quais iniciativas sustentáveis realmente funcionam e quais precisaram ser adaptadas. — Hoje, é consenso, por exemplo, que a energia solar funciona bem nas obras e nas áreas comuns dos condomínios, mas não tem uma boa relação custo/benefício nas áreas privativas.

Notícias

Pequenos e valiosos: estúdios em Ipanema e Leblon não saem por menos de R$ 800 mil
em Diário do Rio, 1º/junho

Resumo: A nova bola da vez do mercado imobiliário carioca atende por menos de 30 metros quadrados. Os estúdios, também chamados de microapartamentos, dominaram os lançamentos e as vendas no eixo Centro-Zona Sul nos últimos meses — e têm conquistado especialmente quem compra para investir. Só que a aparente praticidade compacta não significa preço baixo: Ipanema e Leblon lideram a lista dos bairros com os estúdios mais caros da cidade, com valores médios que superam os R$ 800 mil. Os dados são de um levantamento realizado pela Loft, que analisou 2 mil anúncios de imóveis residenciais com até 30m² nas principais plataformas digitais, durante o mês de abril.

Prédio da Cândido Mendes, em Ipanema, recebe 3ª proposta milionária e esquenta leilão
em Diário do Rio, 30/maio

O que era para ser uma venda judicial protocolar virou uma disputa acirrada por um dos endereços mais cobiçados do mercado imobiliário de luxo do Rio. O antigo prédio da Universidade Cândido Mendes, na valiosíssima Rua Joana Angélica, bem ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Paz, acaba de receber sua terceira proposta de compra — e, ao que tudo indica, o jogo ainda está longe de terminar. Depois de uma oferta de R$ 52 milhões apresentada por um empresário do ramo hoteleiro, que propunha pagar R$ 40 milhões de entrada e o restante em 12 parcelas, uma nova proposta mais agressiva entrou nos autos da Recuperação Judicial: R$ 53 milhões à vista.

Onde ficam ‘Ingleses’ e ‘Araújo’, áreas da Zona Norte do Rio que querem se tornar bairros oficiais
em Diário do Rio, 30/maio

Depois do Argentino, que virou o menor bairro oficial do Rio, outras regiões da Zona Norte também buscam o mesmo reconhecimento da Prefeitura. Localizado entre os bairros da Vila da Penha e Brás de Pina, na Área de Planejamento 3 (AP3), o Argentino foi oficialmente instituído como o 166º bairro do município por meio de uma lei de autoria da vereadora Rosa Fernandes (PSD), publicada no Diário Oficial no ultimo dia 21. Agora, a vereadora está focada em avançar com a oficialização do Bairro dos Ingleses, em Maria da Graça, e do Bairro do Araújo, em Vista Alegre — ambas áreas ainda sem status administrativo, mas com forte identidade local e mobilização dos moradores.

Hotel coloca todas as suas suítes à venda no Rio de Janeiro; veja preços
em Exame, 30/maio

Construído para atender o público das Olimpíadas de 2016, o Square Design Hotel, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, colocou todas as suas suítes à venda nesta semana. A princípio, passado o evento esportivo, a intenção da construtora carioca Calçada era vender o empreendimento por meio de várias cotas. Num cenário desafiador, marcado por efeitos da crise econômica que impactou diretamente o setor imobiliário, a ideia não deu jogo na época. Mas agora, quase dez anos depois, o modelo de negócio vai ser outro: a comercialização de suítes com propriedade individualizada em Registro Geral de Imóveis (RGI).

Mobiliário de luxo cresce com avanço nos lançamentos de alto padrão
em Estadão, 31/maio

Na garagem, um carro de luxo. Na cozinha, um armário assinado. A resiliência do mercado imobiliário de alto padrão aos solavancos da economia brasileira tem criado um ambiente fértil para móveis de luxo. Empresas do segmento celebram a boa fase faturando milhões com lançamentos, produtos exclusivos e projetos desenhados por artistas reconhecidos. Alheio à alta de juros, o mercado imobiliário brasileiro de médio e alto padrão registrou crescimento de 5,5% em número de lançamentos nos últimos 12 meses, segundo dados da Abrainc/FIPE. Apesar de uma queda de 3,2% no número de unidades vendidas, o valor das vendas subiu 16,6% e a porcentagem de vendas sobre oferta aumentou 23%.

Faixa 4 do MCMV dá respiro a incorporadoras, mas não deve levar à produção maior
em Valor Econômico, 31/maio

A vice-presidente de Habitação da Caixa, Inês Magalhães, afirmou em evento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), na quarta-feira, que há negociações para manter recursos do Fundo Social do Pré-Sal no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) até pelo menos 2030. Os R$ 15 bilhões possibilitaram a criação da faixa 4 do programa, que, para incorporadores, é o que vai permitir manter o patamar de lançamentos para o público de classe média — ao menos para aqueles que ganham até R$ 12 mil mensais, o público-alvo da nova faixa. Para Luiz França, presidente da Abrainc, é “fundamental” que o setor continue trabalhando com recursos do FGTS no MCMV e também com os recursos do pré-sal.

Caixa lança linha de crédito para construtoras de habitação popular
em Agência Brasil, 1º/junho

A Caixa Econômica Federal lançou uma linha de crédito que permitirá às construtoras financiar até 100% do custo total dos empreendimentos de habitação popular, incluindo a compra dos terrenos e as obras. As unidades habitacionais construídas precisam ter valor de venda de até R$ 350 mil. As construtoras interessadas devem apresentar o projeto do empreendimento imobiliário na agência de relacionamento da Caixa. Tanto o projeto como a empresa passarão por análises de viabilidade econômico-financeira, do modelo de negócios e de conformidade com as normas jurídicas.

Moradia ‘senior living’ cresce no Brasil e expõe desafios de atender idosos
em Bloomberg Linea, 1º/junho

Assim como muitos países, o Brasil passa por uma transformação demográfica significativa, com o envelhecimento da população. A proporção de idosos (60 anos ou mais) quase dobrou de 2000 a 2023, de 8,7% para 15,6%. Projeções do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que em 2070 uma fatia de 37,8% da população será idosa. Isso levanta questões sobre a escolha de moradias adequadas para essa faixa etária, com suas necessidades específicas de saúde e mobilidade.

Vídeos em família e óculos de realidade virtual transformam forma de vender imóvel de luxo
em Valor Econômico, 1º/junho

O mercado de imóveis de alto padrão tem se tornado mais competitivo, na medida em que incorporadoras veem no segmento uma forma de fugir do poder de compra mais apertado da classe média e de conseguir margens melhores. No primeiro trimestre, o número de unidades de luxo lançadas no país cresceu 57% e as vendas subiram 35% — bem acima do crescimento geral dos imóveis novos, que tiveram alta de 8% nos lançamentos e de 21% nas vendas, de acordo com a consultoria Brain. Para conseguir atrair o cliente nesse meio, duas corretoras com foco antagônico adotam estratégia parecida: aproximar o comprador do imóvel e deles mesmos.

5 coisas que valorizam os imóveis em 2025, segundo especialistas
em Estadão, 30/junho

Algumas características costumam interessar à maioria dos compradores de imóveis, como localização, potencial de valorização e segurança. No entanto, cada pessoa tem sua própria ideia do que seria a casa dos sonhos. De olho nestes interesses, o mercado imobiliário tenta se adequar para atender a um público cada vez mais exigente. Seja uma cerca branca no quintal, as lâmpadas inteligentes na cozinha ou uma banheira aquecida na suíte, existem critérios particulares que influenciam a decisão de compra. E mesmo a localização pode atrair o comprador por diferentes razões.

Artigo de luxo: microapartamentos podem custar até R$ 881 mil; veja os bairros mais caros
em Valor Investe, 2/junho

Os preços médios de microapartamentos, também chamados de estúdios, podem chegar a quase R$ 900 mil no país, segundo apontou um levantamento da Loft, empresa de tecnologia e serviços financeiros para imobiliárias, obtido pelo Valor Investe. De acordo com a pesquisa, o bairro de Ipanema (RJ) teve o maior valor médio, com custo chegando a R$ 881 mil. São Paulo e Rio dominam a lista de bairros mais valorizados para os estúdios. A primeira região fora dessas duas capitais é Três Figueiras, em Porto Alegre, na sétima posição, com tíquete médio de R$ 587 mil para venda.